sexta-feira, 26 de abril de 2013

O jogo do ano


O Benfica vai disputar na segunda-feira o seu “jogo do ano” contra o Marítimo, no Funchal. Uma vitória significará o título. Face a este cenário, as decisões de Jorge Jesus, no jogo de ontem em Istambul, percebem-se perfeitamente.
Utilizando a expressão de Jesus, pode dizer-se que o Benfica vai meter toda a carne no assador no jogo da Madeira. O Marítimo não é uma equipa qualquer e no seu estádio costuma ser capaz de fazer “coisas bonitas” como diria Artur Jorge. Que o diga o FC Porto e mesmo o Sporting.
Com Lima, Enzo Pérez e, tudo indica, Luisão, o Benfica tem tudo para garantir os 3 pontos e olhar para o que fica a faltar de campeonato com alguma tranquilidade. E é aqui que bate o ponto.
Jesus percebeu que em Istambul a estratégia era de controlo de danos. E a verdade é que correu bem. Podia ter corrido melhor? Podia. Com o jogo nos últimos 15 minutos e com 0-0 no marcador, era expectável que nada de muito significativo acontecesse.
Seja como for, o 1-0 abre um caminho esperançoso para a final. Se os 3 pontos forem conseguidos na Madeira, o Benfica entra na Luz, na próxima 5ª feira, com a força anímica em níveis elevados.
É por isso que é decisivo ganhar ao Marítimo, pelo que isso significará para o campeonato e para a confiança com que a equipa vai disputar o jogo da 2ª mão na Luz com o Fenerbahçe. Não há dúvidas, o jogo na Madeira é o jogo do ano.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Maio, mês da decisão

Apontem aí no calendário: no início de Maio, fica formalmente fechado o processo de renovação de Jorge Jesus. Depois de atingida a final da Taça de Portugal, a disputar a 26 de Maio; garantidas 2 vitórias nos próximos 2 jogos da Liga, com o Sporting e o Marítimo, a 21 e 28 de Abril, respectivamente; com a passagem à final da Liga Europa concretizada a 2 de Maio, data da 2ª mão da meia-final com o Fernebahçe – fica completo o caminho para fechar o acordo verbal e de princípio com o actual treinador do Benfica.
É claro que, tirando a final da Taça, o resto ainda está por concretizar, apesar da grande probabilidade de isso acontecer. É claro que o futebol é um jogo e ninguém consegue controlar todas as incidências desse jogo, dentro e fora das quatro linhas.
Mas também se sabe que Luís Filipe Vieira é um homem muito experimentado nas estratégias negociais e deixar tudo em aberto até ao fim seria um erro clamoroso. Como já o escrevemos, Vieira não o fez, em 1º lugar por defesa dos superiores interesses do Benfica; em 2º lugar porque não quer andar a reboque de ninguém, nem de Jorge Jesus.
Um acordo deste tipo, mesmo verbal e pormenorizado, como está, tem muitas escapatórias, para não deixar ninguém sem margem de manobra. Uma, desde já, está acertada: Jesus, em Portugal, só no Benfica.

Post-Scriptum: Não fica bem ignorar as fontes. No dia 10 deste mês, ou seja, há uma semana atrás, escrevi aqui que Jorge Jesus tinha acordo com Vieira para os próximos 2 anos. Nos dias seguintes, vários órgãos de comunicação social reproduziram a notícia, mas não citaram a fonte. Não fica bem, pois não?
http://www.ojogo.pt/Futebol/1a_liga/Benfica/interior.aspx?content_id=3164076http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/sport/benfica/jesus-e-vieira-chegam-a-acordo-para-mais-dois-anos212622770http://planetaslbenfica.blogspot.pt/2013/04/ponto-final-jesus-renova-por-2-anos.html

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Ponto final



Tudo indica que Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus já têm um acordo verbal para as próximas 2 épocas. O Presidente do Benfica e o treinador terão chegado a acordo no que respeita a questões essenciais: salário, duração do contrato e plantel.
No que diz respeito ao 1º item, Vieira garantiu uma redução significativa do salário actual de Jesus, tendo estabelecido com o treinador um plano de prémios por objectivos, que passam pela conquista do título, conquista da taça de portugal e quartos-de-final da Champions. A "tripleta" do próximo ano permitirá a Jesus auferir um montante idêntico ao que agora recebe; o título e os quartos-final da Champions, permite-lhe encaixar um prémio significativo; só o título dá-lhe também uma verba extra não desprezível. Apenas estas combinações dão direito a um prémio que permitirá a Jorge Jesus continuar a ser um dos 20 mais bem pagos treinadores do Mundo.
Mas o acordo tem também um aspecto novo: Jesus tem a partir de agora uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros. E quando digo "a partir de agora", significa mesmo "a partir de agora". No caso de, por qualquer motivo, desportivo ou não, que impeça Jorge Jesus de continuar no Benfica, no final desta época, o clube (e será sempre estrangeiro) que o quiser ter terá de pagar ao Benfica 20 milhões de euros.
Fecha-se, assim, um dossiê estratégico para o Benfica. Luís Filipe Vieira nunca se impressionou muito com o que se ia dizendo na comunicação social e foi gerindo a seu bel-prazer as negociações, que têm decorrido apenas entre o Presidente do Benfica e o treinado, sem intermediários e sem formalismos.
Para além disso, a estrutura futura do plantel está também a ser delineada. Depois de Djuricic, de Suleimani e de Rojas, está a ser equacionada a contratação de dois defesas de referência mundial, para o centro da defesa e para a lateral-direita, assim como um médio defensivo de grande nivel.
Em cima da mesa têm estado também os "casos" Aimar, Carlos Martins, Kardec, Miguel Vítor, Luisinho, Gaitán, Cardozo e Garay. Não vai acontecer nenhuma revolução no plantel, mas o mesmo vai levar uma refrescadela, nomeadamente com a entrada de portugueses.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...