quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Benfica-Lyon: jogo paradoxal

Um paradoxo, o jogo de ontem entre Benfica e Lyon para a Liga dos Campeões. Exemplifico: o Benfica, que na actual Liga nacional vinha mantendo invioláveis as suas balizas e revelava alguma inépcia concretizadora, mudou do dia para a noite - defesa frágil, ataque demolidor.
E, no entanto, duas das figuras maiores do desafio foram defesas: Luisão e Coentrão (sobretudo este). Ao capitão não foi dado o devido destaque na imprensa de hoje, tendo-se optado por Carlos Martins (merecidamente) e por Salvio (uma agradável surpresa, que pode levá-lo à titularidade no dragão).
Mas, Luisão foi decisivo, como quase sempre é. Um dia tem de se dar a Luisão o grande mérito que ele tem. A quase titularidade da selecção brasileira parece que ainda não lhe evita os olhares de soslaio em território nacional. Nada mais errado, nada mais injusto.
O Benfica tem no seu capitão um dos melhores centrais do Mundo e um dos melhores centrais de sempre do futebol português. Ontem, contra o Lyon, a sua inteligência foi responsável pela invalidação do golo dos franceses por fora-de-jogo.
E depois há Coentrão, Martins, Salvio e Kardec. Na articulação entre eles, está muito do desempenho para domingo no dragão. Juntemos Aimar e Saviola e, julgo, está revelada mais de meia equipa para o confronto com o fcporto.
Voltando ao jogo com o Lyon, que foi, não esquecer, semi-finalista da última Liga dos Campeões: Maxi regressa à grande forma; Javi, apesar de alguma responsabilidade no 1º golo gaulês, está como no ano passado; David Luiz, a quem Jesus tem de travar alguma precipitação ofensiva, é insubstituível - e depois são os 7 atrás referidos.
Falta Roberto, e dele se espera que esteja à altura do desempenho nos últimos jogos da Liga nacional: imbatível.

2 comentários:

  1. Antes de mais quero pedir desculpa pela minha forçada ausência de alguns dias, mas por vezes a nossa vida a isso nos obriga.
    Foi de facto a melhor exibição do SLB esta época, pena que tenha durado 75 minutos.
    Gosto muito do JJ, mas quando está mal devemos dizê-lo e aquela entrada de Filipe Menezes que não defende nem ataca, não lembra aos diabo e foi aí que o descalabro começou, nessa altura impunha-se a entrada de Airton.

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  2. Concordo com o Jotas! Sinto que o JJ por vezes arrisca de mais. Não é vergonha defender um resultado. Acho que podiamos ter ganho um ponto na Alemanha se tivessemos assumido uma postura mais defensiva no final do jogo.

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