terça-feira, 26 de outubro de 2010

Maxi sim, Luisão, Javi e Martins não

Antes que as páginas dos jornais desportivos se inundem de prognósticos sobre o tabu do momento: vai o Benfica jogar no dragão, ou não?, o dilema é, por enquanto, saber se Maxi, Luisão, Javi Garcia e Carlos Martins devem ou não jogar contra o Paços de Ferreira, na próxima sexta-feira, na Luz, para a 9ª jornada da Liga.
As opiniões dividem-se, na base de cada cabeça sua sentença. Até sexta, é sabido que o assunto será o dia-a-dia do noticiário desportivo sobre o Benfica. O caso não é para menos e a sua delicadez merece reflexão. Castigados já com 4 amarelos, estes 4 jogadores nucleares/titulares do Benfica arriscam-se a não jogar (se o Benfica jogar) no dragão se virem mais uma cartolina dessa cor no jogo contra o Paços de Ferreira.
Colocando de parte a estupefacção que alguém, não conhecendo o futebol português, pode mostrar face a este substancial currículo disciplinar que o plantel do Benfica carrega, também nós podemos dar a opinião sobre o assunto.
Assim, Maxi deve jogar; Luisão, Javi Garcia e Martins não. Passo a explicar. Depois do Paços vem o Lyon para a Liga dos Campeões, antes do dragão. Maxi, na sua actual condição, precisa de ritmo, de jogo. E, se por qualquer motivo vir o amarelo contra o Paços, deve jogar com o Lyon - além de que não é imprescíndivel para o dragão.
Luisão, esse sim, é imprescindível, é a voz de comando e o líder, e não tem substituto à altura. Contra o Paços pode entrar Sidnei. Luisão é preciso contra o Lyon e contra o fcporto. Javi Garcia, por seu lado, a crescer de forma, é essencial - não deve jogar contra o Paços porque Airton já mostrou que não fica mal na fotografia. Martins também é daqueles que é preciso na máxima força contra o Lyon e contra o fcporto - para o seu lugar, contra o Paços, colocava Felipe Menezes ou Jara.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Copo meio cheio

Nada como recuperar a teoria do copo meio cheio ou meio vazio para comentar o trajecto do Benfica nestas 4 últimas jornadas. Jorge Jesus, ontem, no final do jogo contra o Portimonense, olhou para o copo e viu-o, como lhe competia, meio cheio – sublinhou que nas últimas 4 jornadas o Benfica não sofreu nenhum golo.
É verdade – 2-0 ao Sporting; 0-1 contra o Marítimo; 1-0 ao Braga; 0-1, ontem, face ao Portimonense. Quem quiser olhar o copo meio vazio sempre pode dizer que a veia goleadora do ano passado está mais esmorecida: as 3 últimas vitórias foram pela margem mínima, com um só golo marcado.
Da nossa parte, estamos com Jesus. A solidez defensiva é um facto e merece ser valorizada. Tirando as 3 derrotas nas 4 primeiras jornadas – culpas de arbitragem e de algum desnorte de Roberto – e o Benfica estava no 1º lugar, mesmo com um superporto.
Depois de uma frustrante campanha europeia, de que o jogo em Lyon é um exemplo a não repetir, o Benfica galopa agora na Liga nacional. Ainda não ao ritmo pretendido, mas já com uma consistência assinalável.
Com Coentrão e Cardozo guardados para o dragão e para o jogo da Champions, Gaitán vai mostrando arte e Roberto afinal é um “portero” de se tirar o chapéu. Na sexta, espera-se que o paços de ferreira seja só para cumprir o calendário.
Uma vitória mais dilatada que as últimas seria bom. Depois Champions e o jogo que pode decidir muita coisa no dragão. Ganhar estes 3 jogos é garantir Luz esgotada até ao fim.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Porquê Lyon e Schalke?

Quando Jorge Jesus, no início da época, prognosticou que o Benfica ia longe nesta edição da Liga dos Campeões, acredito que estava a dizê-lo com convicção. É certo que ainda não tinha perdido as esperanças de ficar com Ramires e que Gaitán seria o novo Di Maria, mas este discurso ambicioso de Jesus falha por outros motivos.
Gosto da arrogância discursiva do treinador do Benfica e admiro a sua postura corajosa. Tarimbado, como poucos, num futebol português que viveu muito de pelados, de carolas e de improvisos mais ou menos excêntricos, Jesus não temeu subir ao patamar mais alto.
Aí chegado, Jesus utilizou as armas que a “universidade da vida” lhe ensinou – marcou o terreno. Há alguns meses, em Nyon, na Suiça, junto aos mais consagrados treinadores mundiais – entre os quais, Mourinho e Ferguson -, Jesus fez saber que era “um catedrático do futebol”. Estou certo que o é.
Onde estão então as causas do, até agora, menos conseguido percurso do Benfica na “Champions”? Numa coisa tão simples, como complexa. Falta de experiência. Falta de experiência da equipa; falta de experiência do treinador.
Isso viu-se ontem, de forma flagrante, em Lyon, perante uma equipa que nos últimos 5 anos andou a lutar pelo acesso à final quase até ao fim. Da equipa do Benfica, apenas Luisão, Aimar e Saviola jogaram a “Champions”. O Benfica paga assim um afastamento de 5 anos da Liga Milionária, e paga-o caro.
Jorge Jesus está também a fazer o seu tirocínio na Liga dos Campeões. Mas, tal como a equipa, acredito que está a aprender rapidamente. Nos próximos dois jogos em casa, contra Lyon e Schalke, o Benfica estará bem mais preparado, principalmente mentalmente, para assegurar o apuramento para os oitavos-de-final, que carimbará em Telavive, contra o Hapoel.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Benfica social

Hoje é ganhar em Lyon, mais nada. E porque isso é claro, não se deve perder um segundo mais com evidências. Porque o Benfica é mais que um clube, o que quero realçar (e a que a comunicação social devia ter dado mais importância) é a cerimónia de homenagem que o Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, fez aos 33 mineiros chilenos, na presença do embaixador do Chile, em Lisboa.
Não é a primeira vez que o Presidente do Benfica tem a ideia e a iniciativa de promover estas acções. Há alguns meses atrás, deslocou-se à Madeira para, em nome da Fundação Benfica, proceder à entrega de novas habitações a famílias que se viram privadas de um tecto em virtude da catástrofe natural que sofreram, aquando das inundações que assolaram a Ilha.
Luís Filipe Vieira (e voltarei ao assunto) aposta assim em lançar a imagem do Benfica em associação a eventos de carácter social. Talvez que, depois de tudo o resto que fez em prol da salvação desportiva e financeira do Benfica, este seja mais um aspecto a gravar a letras de oiro do seu consulado à frente do clube.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Lyon e Portimão, umbilicalmente ligados

O Benfica joga na 4ª feira uma partida importante - não crucial, nem fundamental, nem decisiva, importante, apenas - para a Liga dos Campeões. É em Lyon, frente ao Olympique local, num estádio fatídico, por exemplo, para o Real Madrid, que nas últimas épocas ali tem caído com estrondo, sendo uma espécie de "besta negra" do conjunto agora dirigido por José Mourinho.
Para se ter uma ideia do poderio do Lyon, basta sublinhar que nas últimas 5 épocas na Champions, a equipa francesa atingiu as meias-finais, o ano passado, uns quartos de final e três oitavos de final, sendo elimanada por colossos como Barcelona, Bayern, Manchester United ou Milan.
Além disso, no actual plantel, está quase a espinha dorsal da selecção francesa, e nomes bem conhecidos como Lisandro e Cissocko, uma equipa temível, portanto, mais a mais no seu ambiente. Porém, estou convencido que o Benfica tem tudo para, como no ano passado, em Marselha, vergar o Lyon.
Não porque, ao contrário de anos anteriores, o Olympique esteja a fazer um campeonato medíocre, apesar de ter ganho na última jornada ao Lille, que ainda não tinha perdido para o "championat". Mas porque, a Champions ainda é um objectivo bem presente na cabeça de todos, na Luz.
O desaire em Gelsenkirchen, contra o Schalke já lá vai e as ilações tiradas são de molde a que os erros não se repitam. Por outro lado, o jogo da Taça, contra o Arouca, fez perceber que Kardec é um substituto à altura de Cardozo, lesionado.
O atacante brasileiro tem a oportunidade da sua vida. Cardozo ainda demora e Kardec pode encontrar agora o espaço que justifique a sua contratação. O potencial, como mostrou contra o Arouca, e Marselha, está lá e a continuidade de jogos pode catapultá-lo para a titularidade.
A juntar a Kardec, temos Gaitan também a começar a fazer esquecer Di Maria (se isso for possível, e Madrid aqui tão perto), e Salvio a pretender mostrar-se e mostrar serviço rapidamente, pelo que nada melhor que a Champions. Tudo a postos, portanto, para vencer o Lyon.
O desempenho em Lyon, aliás, influenciará, para o bem e para o mal, o jogo da jornada seguinte, a sempre complicada e histórica deslocação ao terreno do Portimonense. Até ao dragão, nem mais um ponto perdido é a palavra de ordem.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Os incendiários

O “velho” fc porto está de volta. A 3 semanas do fc porto – Benfica, cerram-se fileiras, acendem-se os archotes e compram-se as bolas de golfe. A “intifada” prepara-se, não na calada da noite, mas nas páginas dos jornais. À vista de todos para que não haja dúvidas de que os do dragão estão dispostos a ir até às últimas consequências.
Vilas-Boas (com ou sem hífen?) sai do seu registo moderado e num acto sem precedentes resolve atacar o presidente de um clube de futebol. Mais grave: o clube chama-se Sport Lisboa e Benfica e o Presidente é Luís Filipe Vieira.
Pelos vistos, naquela casa, não se sabe o que são as regras institucionais. Vilas-Boas não faz mais do que lhe mandam, claro, mas acaba de sujar o seu nome e a sua cara. O futuro dirá se este voluntarismo valeu a pena.
Rui Moreira, por sua vez, resolveu chamar Luís Filipe Vieira de “incendiário”, na sua coluna de hoje na "A BOla", sem atentar que são as suas atitudes e o que escreveu que são “instrumentos de guerra” e pretextos para todo o tipo de hooliganismo.
Bem sabemos que até aos dias que antecedem o fc porto – Benfica mais ou menos frases inflamadas virão a lume. A estratégia é conhecida e o objectivo evidente. Parafraseando Pinto da Costa: “não cairemos nessa esparrela”.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Solidariedade portista

Miguel Guedes, líder da banda Blind Zero e adepto do fc porto, substituiu, como o "O Inferno da Luz" tinha adiantado em 1ª mão no sábado, Rui Moreira, no Trio d´Ataque, na RTPN, que ontem foi para o ar. Não foi um Guedes muito á-vontade, não se sabe se por inexperiência, se pelo facto de Miguel Sousa Tavares (MST), ontem no seu artigo "Nortada" na A Bola, ter classificado qualquer adepto portista que se disponibilizasse a ocupar o lugar vago por Moreira de "vendido em estado de necessidade".
Sabendo nós que MST tem esta característica de rotular à sua maneira quem acha que se desvia do trajecto por si considerado justo, o facto é que minou à partida a prestação de Miguel Guedes. Acresce que, como é público, o fc porto, em comunicado oficial, disse que não apoiaria nenhum adepto portista que partilhasse o estúdio com António-Pedro Vasconcelos e Rui Oliveira e Costa. Assim, o que ofereceram a Guedes foi um presente envenenado. Bem pode este adepto portista sentir na pele a propalada solidariedade portista.

domingo, 10 de outubro de 2010

Um acto falhado

A RTPN, segundo notícias vindas a público, dispensou Rui Moreira, adepto do fc porto e comentador do programa desportivo "Trio d´Ataque". A notícia é surpreendente e a decisão é histórica e corajosa. As causas são, ao que sabemos, públicas. Rui Moreira, por quem tenho estima pessoal, abandonou o último programa de forma inusitada e inesperada, durante a intervenção de António-Pedro Vasconcelos.
O cineasta e comentador afecto ao Benfica, referia-se, na ocasião, às novas escutas do processo "Apito Dourado/Apito Final", dadas a conhecer no Youtube, em que se ouviam conversas comprometedoras para a transparência do futebol português em que intervinham Pinto da Costa, Pinto de Sousa, António Araújo, Valentim Loureiro, António Garrido, Antero Henrique, entre outras "personagens".
De forma brusca e intempestiva, Moreira abandonou o estúdio (embora esquecendo-se dos óculos em cima da mesa), deixando abananados Hugo Gilberto, moderador, e Rui Oliveira e Costa, o comentador sportinguista, mas não perturbando A-PV que continuou a falar, em termos moderados e civilizados sobre um assunto do maior interesse público.
Face à decisão da RTPN, julgo que Rui Moreira calculou mal as consequências do seu "protesto", talvez pensando que a estação de televisão pública não se "atreveria" a ir tão longe. Se esta decisão fizer escola, então Santana Lopes tem de ponderar bem uma réplica do seu abandono do estúdio da SIC N, depois de ter sido "interrompido" por José Mourinho.
O fc porto já veio dizer que não indica nem apoiará um qualquer representante que substitua Moreira, dando a entender que este era uma espécie de correia de transmissão (o que, justiça lhe seja feita, estava longe de ser verdade).
O que quer dizer que quem se sentar na cadeira antes ocupada por Rui Moreira não terá o beneplácito do "dragão" e ficará entregue a si mesmo. Dando por adquirido que alguém furará o boicote "azul e branco"decretado ao Trio d´Ataque, falta saber em quem recairá a escolha. (Aposto em Miguel Guedes, líder dos Blind Zero e comentador da Antena Um).
A lição a tirar deste episódio é só uma: quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele, pode acontecer que fique a uivar sozinho no deserto.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

LIDERANÇA E liderança

O Presidente do Benfica e o do Sporting deram entrevistas no mesmo dia. Luís Filipe Vieira falou de manhã à Antena Um; Bettencourt falou à noite na RTP.
Esta é, aliás, a única parte em comum entre as duas entrevistas – o seu timing -, tudo o resto é diferente e não coincidente. A análise destas duas intervenções é preciosa para quem quiser perceber o estilo e a forma de liderar destes dois homens, que estão à frente dos dois únicos clubes com base social de âmbito nacional (enfim, no caso do Sporting já começa a ser difícil dizer isto…).Tudo os separa.
E é nesta ausência de pontos de contacto que também se percebe e vislumbra todo um mundo de diferenças entre o Benfica e o Sporting. Nunca, como no presente, o Benfica se distanciou na forma e na substância do Sporting.
Os resultados desta estratégia estão à vista. O Benfica, nos últimos anos, recuperou a sua histórica liderança do futebol português e a sua respeitabilidade internacional. É hoje um clube que fundando-se nos seus pergaminhos históricos, recomeçou a amealhar títulos em todas as modalidades, prestigiando, de novo, o seu ecletismo único no Mundo.
O Sporting é um clube que definha, a cada dia que passa, sem militância, nem amor-próprio, numa espiral de decadência que não se sabe que dimensão trágica terá, mas acabará certamente mal.
Tudo isto, em síntese, está explícito no discurso dos dois presidentes. Luís Filipe Vieira assume com coragem uma postura de ataque aos podres do futebol português e fala sem receios. Não se refugia no politicamente correcto, nem nas artificialidades diplomáticas que só servem para mascarar a impotência. Sempre ao ataque na defesa do Benfica.
Bettencourt é o oposto: timorato, sempre na defensiva, sempre explicativo, sem garra, sem coragem, sem estratégia – o exemplo claro do que é hoje o Sporting.
Na voz dos dois líderes se percebe o destino dos dois clubes: o Benfica caminha pujante para recuperar a áurea dos anos 60; o Sporting caminha para uma “belenensização” sem glória.

Post-Scriptum: Um exemplo claro do que ficou atrás dito é a posição de Luís Filipe Vieira e de JEBettencourt em relação às novas escutas relacionadas com o processo “Apito Dourado/Apito Final” (que podem ser ouvidas por todos no Youtube, sem necessidade de fazer links).
O Presidente do Benfica não poupa nas palavras e diz o que é evidente: esta é a prova da falsidade do futebol português durante anos, e não deixou, ainda, de apontar, com coragem e razão, o dedo à “justiça”.JEB, por seu lado, quando confrontado com o assunto, refugiou-se nas “leis” e em “suposições”.
Enfim…, cada clube tem o que merece!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Não precisa agradecer

Cumpridas 7 jornadas da Liga principal, parece que o futebol português virou um circo – são as novas escutas do Apito Dourado (já disponíveis no Youtube); são os erros de arbitragem, com Benquerença à cabeça; é o até agora circunspecto treinador do fc porto a perder a cabeça, depois de empatar em Guimarães, num jogo em que foi beneficiado; é o mesmo treinador a dizer que “viu” um penálti não assinalado contra o fc porto; depois diz que não “viu” mas lhe disseram que houve (se calhar os mesmos jogadores do fcporto que garantiram nunca terem feito nada no túnel da Luz, na época passada); é o mesmo treinador a vir pedir desculpa por, afinal, nenhum penálti ter ocorrido (vamos ver se os jogadores que lhe mentiram vão ser penalizados); é rui moreira a abandonar o Trio d´Ataque a meio da intervenção de A-PV sobre as novas escutas, mas a deixar ficar os óculos em cima da mesa (esquecimento ou mise-en-scéne?). Uff… e o que mais virá a seguir…
Ora, quando toda a gente espera com gritante ansiedade a nova conferência de imprensa de Vítor Pereira – o novo “must” da Liga principal -, podemos, desde já, começar a fazer o trabalho de casa do presidente dos árbitros, de forma voluntária e gratuita, quando ainda faltam 3 jornadas para a nova declaração pública.
Assim, nos últimos 2 jogos de jogos de Benfica e fc porto – os que interessam – o que se passou não deixa dúvidas. No Funchal, contra o Marítimo, o Benfica voltou a ser prejudicado pela arbitragem: para só falar dos casos gravíssimos, aí está mais um penálti (sobre Saviola) não assinalado a favor do Benfica.
Contra o Braga, na Luz, pergunta-se: como é possível que Vandinho tenha continuado em campo depois de entradas duras e sucessivas, num espaço de 10 minutos, sem qualquer cartão?
No caso do fc porto, deixando de lado outros casos em que o Vitória de Guimarães foi penalizado, pergunta-se: como é possível não ver o penálti sobre Edgar, cometido por Fucile, que assim devia ter visto o cartão vermelho?
E se Vítor Pereira ainda quiser fazer uma retrospectiva apanhado a jornada 5, lá terá de se debruçar sobre o penálti perdoado ao fcporto contra o Nacional, por mão na bola de Rolando, dentro da área portista.
Ficamos a aguardar as próximas jornadas, mas para já, Vítor Pereira já tem metade do trabalho feito. E não precisa de agradecer.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pela boca morre o peixe

Pela boca morre o peixe, diz o povo e é verdade. A prosápia de Domingos Paciência na conferência de imprensa antes do jogo de ontem, na Luz, foi um exemplo acabado da regra “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”.
Domingos, como se diz na gíria popular, teve garganta a mais e depois foi o que se viu. Um Braga fechadinho lá atrás, com 11 quase encostados á grande área, como uma vulgar equipa de 3ª divisão.
Onde estavam os galões de vice-campeã, de equipa da Liga dos Campeões e de candidata ao título? Só Domingos pode responder à pergunta: e onde estava o Braga que jogou no Dragão olhos nos olhos, aberto e em todo o campo?
Mas vamos ter de esperar sentados por este esclarecimento. O que sabemos foi que o Benfica dominou o Braga de alto a baixo – mais na 1ª parte, menos na 2ª – e podia e devia ter saído para o intervalo com uma vantagem confortável.
Aliás, começa a merecer atenção especial de Jorge Jesus a pouca eficácia concretizadora que o Benfica revela neste campeonato e mesmo na Liga dos Campeões. Duas últimas notas: Jesus construiu mais um grande jogador – Carlos Martins.
Martins, que estava praticamente “morto” para o futebol, é hoje um dos melhores jogadores portugueses. E se tudo lhe correr bem na sexta-feira na Selecção no jogo contra a Dinamarca, pode ser o começo para se tornar insubstituível.
Depois de Coentrão, Martins é outro grande achado de Jorge Jesus.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Que Benfica contra o Braga?

Com menos 24 horas de descanso + as viagens; menos Cardozo - que Benfica vamos ter domingo à noite contra o Sp. Braga? O Benfica que esfrangalhou o scp ou o Benfica que se esfrangalhou contra Nacional e Académica?
A diferença parece máxima mas é mínima. E está nos pormenores. O diabo, até ver, não veste de vermelho e está nos detalhes. No início era Roberto, agora é David Luiz, amanhã será outro qualquer. Ou não será nenhum.
A derrota com o Schalke vale o que vale = menos 800 mil euros e menos 3 pontos. A qualificação está bem ao alcance e só é preciso não perder em Lyon, na próxima jornada. Até lá, há que perceber o que vai na cabeça de Jorge Jesus: Coentrão à frente ou atrás? Salvio ou Gaitán? Martins ou Aimar? Jara ou Saviola?
São muitas as dúvidas e poucas as certezas. Uma delas é uma evidência: Kardec por Cardozo.Passe a ousadia de me meter na cabeça de Jesus, aqui vai - mais que um prognóstico, uma escolha: Roberto; Maxi, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi, Carlos Martins, Aimar e Salvio; Saviola e Kardec.
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