quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Na primeira pessoa


Já tem quase uma semana, mas tratando-se de Eusébio, é sempre notícia, como dizia o saudoso jornalista Alves dos Santos. Em entrevista à revista Tabu, do Sol, numa altura em que completa 68 anos, o Pantera Negra resolve corrigir a história e contar toda a verdade, para desgosto de alguns aprendizes de revisionistas.

“(…) Marquei alguns golos pelo Sporting de Lourenço Marques, mas sem emoção. Estava desgostoso, eu não era do Sporting (…).

Mas acabou por ir para o Sporting?

Não comia e só chorava. Andava muito desgostoso porque só queria jogar no Desportivo e o treinador nem me deixava treinar (…)”.

A 17 de Dezembro de 2010 faz 50 anos que o Eusébio chegou a Lisboa. Dizem que foi raptado. Isso é verdade?

É triste. Isso é tudo mentira. O Sporting queria que eu viesse à experiência. O Sporting é que me queria raptar. O Hilário é que pode testemunhar. (…) Ainda por cima, eu não gostava do Sporting. Toda a gente sabe, em Moçambique, que eu era do Desportivo, a filial do Benfica. Sempre fui do Desportivo e do Benfica. (…)

2 comentários:

  1. GRAVE, MUITO GRAVE - Copiado do blogue Magalhães Sad - SLB, escrito na Tertúlia benfiquista.
    Copiado, por dever de serviço público ao Benfica,

    Segundo informação que um leitor nos fez chegar, mas que ainda não pudemos confirmar, hoje almoçaram, no Restaurante Anadia, restaurante do Grande Hotel da Curia, três senhores na mesma mesa: um chamado Elias, um outro chamado Carlos, mas conhecido como Carlão, e um terceiro senhor chamado Carlos Freitas.
    Até aqui nada de especial. E nem o facto de o Carlão e o Elias serem futebolistas da União de Leiria e de Carlos Freitas ser dirigente do Sporting de Braga confere um carácter excepcional ao almoço. Aliás, nem o facto da União de Leiria jogar, na quarta-feira, contra o Benfica confere um significado diferente a este almoço entre três amigos.
    Há já uns tempos que se diz nos mentideros do futebol que Murilo Maia (empresário de Carlão) e António Araújo (empresário de Elias) deram ordem aos atletas para não se comprometerem com nenhum clube, pois caso assim o fizessem passariam a ver Braga por um canudo.
    Portanto, certamente que este almoço, a ter acontecido, não indicia nada de especial. O facto de um dirigente do Sporting de Braga ter almoçado com dois atletas da União de Leiria na semana em que a União de Leiria joga com o Benfica só seria relevante se conseguíssemos provar que o almoço teria sido uma pratada de lentilhas e que teria sido pago pelo Freitas. Coisa que certamente não aconteceu, pois as lentilhas não são hábito saudável num futebol que costuma preferir fruta.
    Pelo caminho, fala-se de túneis e ninguém se preocupará com a ementa deste suposto almoço.

    Por favor, divulguem esta notícia e enviem para todos os orgãos de comunicação social, eu já o fiz.

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  2. Perdoem-me, mas a Filial do Benfica era não era o Desportivo, que na altura já era Desportivo.

    O Benfica de Lourenço Marques (hoje Costa do Sol) é que é era o Benfica da altura.

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