quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Português vedeta no sorteio da UEFA

Pedro Pinto é um jornalista português. Durante 3 anos foi o rosto da CNN Internacional para a edição das notícias sobre Desporto. Um português, qualquer que seja a sua área, ocupar funções nas mais altas instituições mundiais é algo que nos deve orgulhar.
Pedro Pinto estava em Atlanta, sede da CNN, a estação televisiva de Ted Turner, que inaugurou a era da globalização mediática. A estação de Peter Arnett e de Bobby Batista, que tive o prazer de conhecer pessoalmente.
Há dias, quando regressava desse país enorme em tudo, que é os Estados Unidos, dei com os olhos numa entrevista de Pedro Pinto, hoje a ocupar funções de coordenador de informação de desporto europeu da CNN, a partir de Londres.
Queixava-se da falta de oportunidades na Sport TV, onde foi pivot nos últimos 3 anos. Nunca lhe deram hipótese de formatar um programa próprio (o que não aconteceu, por exemplo, a Karen ex-Jardel). Não recebeu nenhum convite de nenhuma estação de televisão portuguesa. Nunca foi convidado para colunista de nenhum jornal.
Hoje, dia de sorteio da Liga dos Campeões, no Palácio Grimaldi, no Mónaco, Pedro Pinto é “vedeta”. Ao lado de Maldini, Seedorf, Kaká, Savicevic, Didier Deschamps, Platini, Petr Cech, Pedro Pinto “faz” de Billy Cristal, o habitual mestre de cerimónias da noite de entrega dos Óscares. O jornalista português, expressando-se num inglês de Oxford ou Cambridge, é o apresentador de uma das cerimónias mais mediatizadas da Europa. Parabéns a Pedro Pinto. Pobre e triste país!

Foto em: www.sportsillustrated.cnn.com

Os jornais e o nosso tempo

É uma mera reflexão, que nada tem de actual, mas que vem há muito tempo a ser aflorada no “millieu” dos jornais desportivos e que é assunto recorrente da minha tertúlia de amigos, jornalistas e ex-jornalistas.
Porquê agora esta reflexão, perguntarão os meus caros leitores? Foi suscitada por um “post” de um blog sportinguista de qualidade e de referência, o “Leão da Estrela”, cujas opiniões não podem ser negligenciáveis dada a dimensão da sua audiência, e que, por isso, visito frequentemente (é preciso conhecer bem os adversários para melhor os combater).
Este “post” tem duas notas dominantes: “acusa” o jornal “A Bola” de ser benfiquista e de apresentar uma qualidade inferior. A ideia de “A Bola” ser uma espécie de voz oficiosa do Benfica é um “cliché” instalado, a que se juntaram outros, o “Record” ser do Sporting e “O Jogo”, do FC do Porto. Poupo a paciência dos leitores sobre as razões porque é assim. Vamos à “A Bola”.
Começo por um registo de interesses: sou leitor fiel de “A Bola” há mais de 30 anos. Guardo edições de “A Bola” com preço de capa de 1 escudo. Dia sem “A Bola” não é dia. Aprendi a ser “cidadão do mundo” com Vítor Santos, Carlos Pinhão, Aurélio Márcio, Carlos Miranda, Alfredo Farinha, Cruz dos Santos, Santos Neves, Homero Serpa, e, mais tarde, Vítor Serpa, Joaquim Rita, Rui Santos, e tantos outros.
A “A Bola” cresceu, afirmou-se e tornou-se “A Bíblia” ao mesmo tempo que o Benfica dos anos 60 galvanizava a Europa e estarrecia o Mundo com o seu futebol de sonho, as suas conquistas inigualáveis e o seu “Dream Team”, com Eusébio à cabeça.
Em Portugal, mas principalmente nas comunidades portuguesas espalhadas pelo Mundo, a “A Bola”, provavelmente, a única voz livre durante o Estado Novo, levava a grandeza de Portugal empunhada por esse fantástico e único plantel de jogadores que ajoelhou o Real Madrid de Di Stéfano e o Barcelona de Kubala, o Santos de Pélé, o Brasil de Garrincha, a URSS de Yashin, e muitos outros. Portugal tinha por quem se orgulhar. Não só no futebol, também no hóquei, com Livramento e Ramalhete, e no ciclismo com Joaquim Agostinho. (Deixem, já agora, contar uma história, lenda ou não, sobre as “fintas” de “A Bola” à Censura do Estado Novo: estava Agostinho no seu auge e a “A Bola”, querendo vê-lo a brilhar no “Tour”, titulava “É tempo de emalar a trouxa e zarpar”, aproveitando uma frase da célebre canção de Zeca Afonso, “Venham Mais Cinco”. A manchete, julgo saída da genialidade de Carlos Pinhão, lá passou sob os olhos da analfabeta Pide).
“A Bola” esteve lá. A “A Bola” está lá. Já não há Carlos Pinhão, jornalista inigualável de profissionalismo, de honestidade intelectual, de rectidão de carácter, nem Vítor Santos. Já não há Eusébio, nem Coluna, futebolisticamente falando, graças a Deus!
Mas há “A Bola” e há o Benfica dos nossos tempos. Tempos diferentes, conjunturas diferentes. Mas o jornal da Travessa da Queimada soube manter a elevação de carácter e nunca esqueceu que muito deve ao Benfica na sua implantação nacional e internacional. O Benfica também sabe o quanto a “A Bola” é importante, como veículo informativo credível, transparente, sóbrio. Na Direcção de “A Bola” está hoje um jornalista impoluto e de qualidade, Vítor Serpa, cuja cor clubística toda a gente conhece, é belenenses, como seu pai, Homero Serpa, testemunha e protagonista vivo da “A Bola” dos anos de ouro.
Na Direcção de o “Record” está outro jornalista credenciado, que não conheço pessoalmente, Alexandre Pais, também belenenses. Na Direcção de “O Jogo” está Manuel Tavares, jornalista experiente e de qualidade, adepto do FC do Porto. Acham que todos estes jornais estão “feridos” na sua imparcialidade? Não acho.
E mais. Acho que o jornalismo imparcial e neutro é uma fraqueza de carácter. Sei por quem torcem jornalistas da craveira intelectual e com a qualidade de escrita de Leonor Pinhão, Ricardo Lemos, Rui Cartaxana, João Querido Manha, Rui Santos, José Manuel Delgado, João Bonzinho, António Simões, António Magalhães, José Manuel Ribeiro, Jorge Maia, António Tadeia. Nem por isso tal lhes diminui a credibilidade, antes pelo contrário!
Para quem tanto vilipendia o jornalismo desportivo (onde se exige a imparcialidade que não existe noutras áreas, como a política), aqui está um naipe de jornalistas que faz inveja a muitos jornais de referência.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

A voz de Camacho

Foto em www.slbenfica.pt

Há quase um ano, concretamente a 13 de Setembro de 2006, o Benfica entrava com o pé esquerdo na Liga dos Campeões. A primeira jornada destinou-lhe o FC Copenhaga, o mesmo adversário desta noite, o mesmo palco desta noite. Antes do jogo, Fernando Santos dava a dimensão da ambição que fervilhava no seio do plantel. “Um empate já é bom”, atirou o treinador. O Benfica empatou, é certo, por 0-0, sem alma, sem garra, sem sofrimento, sem atitude, sem coragem, nem no campo, nem no banco. E começou ali a cavar a sua eliminação.
“Um empate já é bom”, poderia ter dito José António Camacho, do alto do seu pragmatismo aritmético. O Benfica tinha ganho 2-1 na Luz e um empate em Copenhaga já era, efectivamente, bom. Camacho não o disse, pediu apenas atitude “à Benfica”. O Benfica não empatou, nem perdeu. Ganhou por 0-1. Teve atitude, garra, coragem, soube sofrer.
Onde Camacho começou a ganhar, Santos começou a perder. Liderança e carisma, ou se tem ou não se tem. Parabéns Benfica, Glorioso SLB!
Obs: Bela crónica do jogo de Ricardo Soares em www.slbenfica.pt

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Reviver o passado em Copenhaga

Amanhã, em Copenhaga, o Benfica joga muito do seu futuro nesta época desportiva de 2007 – 2008. Não se trata apenas do acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Não se trata apenas do encaixe financeiro que a presença na Liga Milionária permite e que é factor de equilíbrio das contas dos grandes clubes portugueses. Trata-se de uma coisa mais comezinha mas, certamente, mais importante, “defender o prestígio universal”, marca incontornável de um clube que se chama Benfica.
Amanhã, quando entrar no Estádio Parken, para defrontar o FC Copenhaga, o Benfica carrega um peso incomensurável. O peso das camisolas de um clube que já foi Bicampeão Europeu e que por mais 6 vezes esteve na final da Liga dos Campeões. O peso das camisolas envergadas por Eusébio, Coluna, José Augusto, Simões e Torres, Germano, Humberto Coelho, Ângelo, Cavem e Néné, Chalana, Vítor Martins, Shéu e João Alves, Mozer, Valdo e Bento. E tantos e tantos outros ídolos que tornaram o Benfica o maior clube de Portugal e um dos maiores do Mundo.
Quando entrarem no Estádio Parken, os jogadores do Benfica têm sobre os ombros todo este passado. É bom que o sintam. É bom que o conheçam. É bom que o respeitem. E é bom que o preservem.
Amanhã é mais um jogo. Mas é também um jogo que é preciso ganhar. Cada pessoa, cada peça no Benfica faz o seu trabalho. A Direcção e a Administração faz o seu, a equipa técnica e os jogadores fazem o seu. Mais no anonimato, mas também peças importantes e essenciais deste grande clube, todos os funcionários fazem o melhor em prol da maior instituição portuguesa. Como diz o nosso Presidente, Luís Filipe Vieira, “a Instituição”, essa mesma, o Sport Lisboa e Benfica. E como diz o nosso lema: “E Pluribus Unum” – “Um por Todos, Todos por Um”. Copenhaga é mais um apeadeiro de uma longa viagem que começou com Cosme Damião, em 1904.

sábado, 25 de agosto de 2007

Com ganas, Olé Camacho!

Foto:www.deportesdenavarra.com

Casa cheia na Luz para o regresso de José António Camacho. O mítico jogador madridista regressa, em boa hora, para terminar com os bocejos nas bancadas da Catedral. O Inferno da Luz vai levantar-se para te receber de novo. Eu estarei lá. Olé Camacho!

Obs: O jovem e excelente jogador Manuel Fernandes está a pagar caro a sua imaturidade, a sua leviandade e a sua falta de respeito para com o nosso clube e os seus colegas. Lamenta-se, mas regista-se!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O Benfica, a milhares de quilómetros...

Aqui, a milhares de quilómetros de distância, onde vivo umas curtas férias, chegam os ecos da substituição de Fernando Santos por José António Camacho. Boa jogada de Luís Filipe Vieira! Afasta um técnico que nunca caiu no goto dos adeptos por outro que é uma espécie de "Ai Jesus" da Catedral da Luz. Camacho substituiu Ericksson no coração dos benfiquistas. Olé Camacho!
Na despedida, Fernando Santos disse uma das poucas coisas acertadas em dois anos na Luz: "O Benfica não tem política de comunicação." Essa lacuna tem um nome: a agência de comunicação que trabalha no Sport Lisboa e Benfica (Obs. - A caixa de comentários está disponível para quem quiser adivinhar como se chama a dita agência...). E não faltam benfiquistas idóneos e competentes para a matéria, como Leonor Pinhão ou João Malheiro.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Rui Costa - 2 ; Joe Berardo - 0

Podíamos começar por um cliché: foi melhor o resultado do que a exibição. Mas não. O “momento do jogo” foi quando o realizador focou Joe Berardo na tribuna presidencial, mesmo atrás de Luís Filipe Vieira. Rosto fechado, Berardo estava longe de ser o homem que costuma dominar todas as situações, com o seu feitio expansivo, as suas tiradas grandiloquentes, os seus modos excêntricos.
Lá em baixo, no relvado, aquele a quem ele classificou de “velho” e de dispensável, para só ficarmos nas expressões civilizadas, acabava de marcar o seu segundo golo, o segundo golo do Benfica frente ao Copenhaga, na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e dar uma nova esperança para o desafio da segunda mão.
Berardo deve ter-se sentido pior do que se fosse derrotado na guerra do BCP ou se visse as suas acções terem um “crash” bolsista. Decididamente, o tapete verde ainda é um espaço de arte, de aleatoriedade, de talento e criatividade.
O comendador do Nasdaq e do Dow Jones foi derrotado pelo génio de Rui Costa, o nosso menino de ouro.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O "Gato" é nosso


Ricardo Araújo Pereira é o novo colunista-vedeta de “A Bola”. Mais uma vez o jornal de Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo assume aquilo que sempre foi o seu lema: os melhores têm de estar n´”A Bola”.
É hoje vulgar dizer que o jornal, a quem apelidam “A Bíblia” já não é o jornal de outrora, de Vítor Santos e Carlos Pinhão, de Carlos Miranda e Alfredo Farinha, de Aurélio Márcio e Mário Zambujal, de Santos Neves e Cruz dos Santos. É simplista afirmar isso. Também o New York Times não é o NYT de Truman Capote.
O tempo e as vicissitudes do mercado obrigaram a “A Bola” a mudar, umas vezes para melhor outras para pior. No entanto, mantém o perfil editorial que a fez respeitada interna e externamente, sem cedências ao sensacionalismo nem às especulações baratas. A “A Bola” faz parte da minha vida de leitor ávido de jornais. Agora, com a “contratação” do Gato Fedorento é mais um motivo para continuar a ser companhia diária. A coluna chama-se “Chama Imensa”, como no Hino: “Ser benfiquista é ter na alma a chama imensa”.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Deixem em paz o Mantorras !

Rui Santos, no seu artigo de hoje no jornal “Record”, resolveu, à falta de melhor assunto, ressuscitar o “caso” Mantorras. Não se sabe se Rui Santos tentou desviar as atenções da derrota do Sporting frente a um Benfica de recurso, se a falta de inspiração lhe deu para “chover no molhado”.
Para o cronista, Fernando Santos deu “um presente envenenado” a Mantorras, colocando-o a titular, apesar do jogador se mostrar inferiorizado (“coxeando”, na expressão de Rui Santos). O treinador do Benfica mostrava, assim, publicamente, que Pedro Mantorras era um jogador a mais no plantel encarnado, e, desta forma, ficava claro quem tinha razão no diferendo mantido no final da época passada entre Santos e Mantorras. O treinador porque, contra a vontade do jogador, apenas o colocava a jogar nos últimos 10 minutos; o jogador, por sua vez, afirmava que não era coxo, que treinava como os outros e que merecia mais oportunidades.
Recentemente, Mantorras lançou um livro, “Livro Directo”, em que pretendeu fazer luz sobre a sua lesão. O livro lançou o dedo acusador a Bernardo Vasconcelos, então médico do Benfica, que já colocou um processo ao jogador. Agora vem Rui Santos, dizer que mais que um mito, Mantorras é “uma farsa”, e que esta situação não clarificada apenas prejudica o jogador e o Benfica.
A história de Pedro Mantorras não necessitava de mais achas para a fogueira. Se o jogador não pode, então é preciso falar verdade. Se o que ocorreu foi apenas um dia mau, então há que saber esperar.
O Benfica não jogou com 10 contra o Sporting, como insinuou Rui Santos. Mantorras foi o “abono de família” do título de 2005. O jogador, além do mais, é titular da Selecção de Angola.
Talvez que já não exista o Mantorras que foi de Alverca para a Luz, mas ainda existe o desconcertante jogador angolano, que fez vibrar o Terceiro Anel, e mantém a chama acesa no coração dos benfiquistas.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Os "novos" Humberto e Chalana

David Luiz, o "novo" Humberto Coelho, com o troféu do "Torneio do Guadiana"
Com uma equipa de recurso, onde faltavam Cardozo, Nuno Gomes, Zoro, Adu, Di Maria, entre outros, o Benfica venceu e convenceu um Sporting na máxima força. Aquilo que dissemos há dias, aqui, felizmente confirmou-se – era preciso começar a ganhar já… e já está.
Duas notas especiais. Primeira: David Luiz confirma-se como um brilhante central, cuja presença na área adversária, como agora se viu, faz lembrar Humberto Coelho. Segunda: Fábio Coentrão não engana, no flanco esquerdo ou no direito, é uma seta desconcertante para os adversários, a fazer lembrar… Fernando Chalana.

À memória de Bruno Santos

Ironias da vida. No dia em que o Benfica regressa às estradas de Portugal, com a sua participação na Volta, após uns anos de ausência, é noticiado o falecimento de Bruno Santos, correspondente de “A Bola”, em Paris, ao serviço da qual cobriu 40 edições do Tour.
Bruno Santos é um daqueles nomes que me fazem regressar à adolescência. Foi através das suas crónicas, e das de Carlos Miranda, que aprendi a gostar e a amar o Tour. O Alpe D´Huez e o Tormalet tornaram-se, para mim, locais e nomes tão singularmente próximos, como o nome do rio da minha terra.
A epopeia de Joaquim Agostinho, que os franceses tratavam por “Tino”, era, apesar de tudo, suplantada pela de Bernard Hinault, o bretão indolente, que eu imaginei a destronar o gélido belga Eddy Merckx como ciclista com o maior número de vitórias no Tour. Indurain e Armstrong não faziam e nunca fizeram parte desta história.
Bruno Santos, com o seu coração benfiquista e franco-português, fez-me viajar pelas estradas da França profunda, dos Alpes, dos Pirinéus e da Bretanha, e assistir aquele final apoteótico, sem igual, nos Campos Elíseos, em que Hinault sempre chegava à frente de Zootmelk.
Para homenagear a memória de Bruno Santos, exige-se que José Azevedo e os seus rapazes ganhem esta Volta a Portugal para o Benfica.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Começar a ganhar...já!

Com o Torneio do Guadiana à porta e a pré-eliminatória da Liga dos Campeões ao dobrar da esquina, o Benfica arranca para a nova época com redobradas expectativas. É preciso não esquecer que os resultados que se obtiverem agora não podem ser subestimados. Se forem positivos, como todos esperamos, é sinal de que tudo corre dentro dos trilhos definidos. Se forem negativos, há que acender a luz de alerta e corrigir o rumo enquanto é tempo. Ainda está na memória de muitos a goleada sofrida no ano transacto no Torneio do Guadiana, frente ao Sporting (3-0) e que, se calhar, acabou por marcar toda a época. Não vale a pena pensar que ainda é a brincar. Já não o é.
O jogo no Cairo, frente ao Al-Ahly de Manuel José, foi mau de mais para ser verdade. A viagem, o calor, e o facto de defrontar uma equipa que é considerada a melhor do Continente africano, não explicam nem desculpam.
Os argentinos chegaram. O norte-americano também. Di María e Freddy Adu são jovens com provas dadas, mas ainda têm de provar ao mais alto nível do futebol europeu. E não há tempo a perder. Começar a ganhar é preciso. E já.
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